I Mostra Fita possui oficinas gratuitas
- Marketing Nativa
- há 3 dias
- 3 min de leitura
A I Mostra Fita além de procurar aproximar Rogério Sganzerla da comunidade, exibir seus filmes, atingir os jovens e o público em geral, oferece 4 oficinas gratuitas, sendo 3 delas online e uma presencial.
Nos dias 08 e 09 (19h – as 21h), oficina online, com Joel Guindani e André Bersaghi, “Estética Cinematográfica”. A oficina tem como objetivo introduzir os participantes à estética cinematográfica, capacitando-os a analisar filmes com um olhar mais crítico, sensível e propositivo. Através de aulas expositivas, projeção de cenas e exercícios práticos, os participantes serão convidados a refletir sobre as escolhas visuais e narrativas do cinema. Joel Guindani é graduado em Rádio e TV, mestre e doutor em Ciências da Comunicação. É docente do Departamento de Comunicação da UFSM e diretor do filme Na minha terra tem uma Federal. Atua também em direção de arte e cinegrafia para filmes documentais. André Berzagui é formado em Cinema pela UFPEL e montador há cerca de 5 anos. Co-fundador da Saturno Filmes, assinou a montagem de curtas premiados como Construção, Madrugada, Ana Cecília e Chibo, exibidos em festivais como Gramado, Brasília e Visions du Réel.
Nos dias 12 e 13 (19h – as 21h), oficina online, com Cristina de Marco, “O Marginal Rogério Sganzerla”. Um mergulho no universo provocador e inventivo de Rogério Sganzerla, cineasta símbolo do Cinema Marginal. A oficina convida o público a conhecer, refletir e debater a estética, os temas e a irreverência das obras desse autor que desafiou padrões e criou uma linguagem própria. Aberta a todos os interessados, a oficina não exige conhecimento técnico. A jornalista Cristina De Marco que consuz a oficina é pesquisadora da obra de Rogério Sganzerla há mais de 25 anos. Desenvolveu TCC, mestrado e diversas ações culturais sobre o cineasta, incluindo curadorias, oficinas e palestras. Atua também como atriz e diretora teatral, com trajetória iniciada em 1992 em Joaçaba (SC).
Nos dias 15 e 16 (19h – as 21h), oficina online, com Clélia Mello e Eduardo Gonçalves Dias, “Crítica Cinematográfica”. A crítica é ponte entre o filme e o público, e esta oficina propõe uma introdução à arte de refletir, escrever e conversar sobre cinema. Com mediação de profissionais da área, os participantes serão provocados a pensar o cinema para além do gosto pessoal, entendendo a crítica como um gesto criativo e argumentativo. Clélia Mello é professora de crítica cinematográfica no Curso de Cinema da UFSC. Ao longo de sua trajetória acadêmica, realizou pós-doutorados na PUC-SP (2006), na UFSCar (2016) e na UFC (2021), dedicando-se ao estudo da crítica e da análise cinematográfica. Eduardo Gonçalves Dias é mestrando em Estudos da Tradução pela UFSC (PGET/UFSC) e pesquisador-bolsista do CNPq. É também graduado em Cinema pela mesma instituição (2022). Entre 2017 e 2022, foi bolsista dos projetos de extensão Cine Paredão e Cineclube Rogério Sganzerla, além de atuar como pesquisador-bolsista de Iniciação Científica no CNPq (2018 e 2020).
A última oficina será presencial, também nos dias 15 e 16 (19h – as 21h), com Luiz Felipe Soares: “Trilha Sonora para o Cinema”. A trilha sonora de um filme não é só pano de fundo: é tão importante quanto qualquer outro elemento cênico, tornando-se impossível separar a cena da música. Nesta oficina, você vai ver, ouvir e criar, conectando música e imagem de forma instigante e sensível. Com uma abordagem leve e provocativa, esta é uma experiência que mistura apreciação e performance:você vai poder compor música para cena sem precisar ter conhecimento prévio de teoria musical. Luiz Felipe Soares é professor titular da UFSC, com atuação nos cursos de Cinema, Artes Cênicas e no programa de pós-graduação em Literatura. É pesquisador de trilha sonora, montagem e artes visuais, com doutorado em Literatura e Música. Desenvolve uma abordagem política e experimental nas artes, inspirada por nomes como Eisenstein, Prokófiev e Nietzsche.
Comentarios