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Rogério Sganzerla, um resumo do ícone do Cinema Marginal


Rogério Sganzerla (Joaçaba, 1946 – São Paulo, 2004) foi um dos nomes mais inventivos e irreverentes do cinema brasileiro. Crítico de cinema desde jovem, estreou como cineasta aos 20 anos, com o curta-documental Documentário (1966). Dois anos depois, aos 22, estreia seu primeiro longa-metragem, "O Bandido da Luz Vermelha" (1968), que se tornou um clássico do movimento conhecido como Cinema Marginal — uma vertente que rompia com os padrões estéticos do Cinema Novo e da indústria, apostando na linguagem fragmentada, colagens, trilhas radiofônicas, humor ácido e forte crítica social.

Sganzerla misturava cultura popular com referências eruditas, explorando temas como a manipulação da mídia, o poder político e a violência urbana com estilo anárquico e experimental. Seus filmes desafiam a narrativa linear, incorporam influências do cinema noir, das chanchadas e do tropicalismo, e têm diálogos rápidos, irônicos e repletos de citações.


Outros destaques da sua obra incluem:

"A Mulher de Todos" (1969), com Helena Ignez no papel principal;

"Copacabana Mon Amour" (1970), uma crítica feroz ao mito da modernização do Brasil;

"Nem Tudo é Verdade" (1985), sobre a passagem de Orson Welles pelo Brasil, figura que o obcecava;


E os trabalhos experimentais da década de 2000, feitos com poucos recursos, mas muita ousadia estética.


Sganzerla fundou com Helena Ignez a Belair Filmes, produtora que teve vida curta, mas intensa, ao lado de Júlio Bressane. Ele também escreveu roteiros, fez curtas e trabalhou para manter viva uma ideia de cinema autoral, livre e radical até o fim da vida.

 
 
 

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